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All reviews - Movies (77)

La Nana

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:45 (A review of The Maid)

Escrito e dirigido por SebastiĂĄn Silva, o filme “La Nana” levou dois prĂȘmios em Sundance: O Grande Premio do Jury e Melhor atriz para Catalina Saavedra, alĂ©m dos prĂȘmios de Melhor filme nos Festivais de Guadalajara e Cartagena 2009.

O filme chileno conta a histĂłria Raquel, que depois de 23 anos Ă  serviço da famĂ­lia Valdes, sente-se usurpada quando seus patrĂ”es decidem contratar outros funcionario para ajudĂĄ-la. Raquel, entĂŁo, atravĂ©s de travessuras infantis começa a sabotar os novos funcionĂĄrios na ilusĂŁo de ser, ela, um membro da famĂ­lia. Apenas a Ășltima candidata, Lucy, Ă© capaz de deslocar a protagonista de seus joguinhos de sabotagem para um momento de redescoberta pessoal. As lentes de Silva acabam por revelar a fragilidade de Raquel e vĂȘ-la evoluir Ă© comovente.

Em “A Criada”, o diretor procura examinar, nesta complexa dinĂąmica familiar, a intercecção das forças social e pessoal que resulta numa incĂŽmoda, mas envolvente comĂ©dia dramĂĄtica que abala e humaniza este insidioso resquĂ­cio empoeirado da divisĂŁo de classe latinoamericana.


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Port of Call New Orleans

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:44 (A review of Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans)

Herzog (“duque” em alemão”), cultuado por sua versão do clássico de “Nosferatu“, de Murnau(1922), que levou o Urso de Prata em Berlim em 79, fez mais de 30 filmes: entre os mais recentes estão: os premiados documentários “The White Diamond“(2004), “Grizzly Man“(2005), “Encounters at the End of the World“(2007), a ficção “The Wild Blue Yonder” e o filme de guerra com Christian Bale, “Rescue Dawn“.

O eclĂ©tico cineasta alemĂŁo, conhecido por seus inĂłspitos cenĂĄrios como Alaska, Vietnan, AntĂĄrtica e atĂ© outro planeta, este ano nos traz Nova Orleans e retoma o gĂȘnero que o consagrou: o remake, com “Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans”.

”Bad Lieutenant” de 1992 empresta o nome e um de seus roteiristas (Victor Argo) para este longa policial recheado de nomes e rostos conhecidos do grande pĂșblico como Nicolas Cage, Eva Mendes, que sensatamente abraça sua personagem coadjuvante e deixa Cage dominar, o que, de fato, o faz muito bem, Val Kilmer e Fairuza Balk.

Em “
Port of Call New Orleans”: o detetive Terence McDonagh Ă© promovido a tenente apĂłs salvar um prisioneiro de um afogamento decorrente do furacĂŁo Katrina numa cena inicial bem canastrona e com trilha policial dos anos 90. O ato ‘herĂłico’ no entanto deixa seqĂŒelas e o personagem de Nicolas Cage torna-se dependente de analgĂ©sicos. Um ano depois jĂĄ nĂŁo consegue deixar de confiscar para si parte das mercadorias apreendidas no exercĂ­cio de sua profissĂŁo. E este seu envolvimento em atividades ilegais acaba por comprometer seus padrĂ”es morais e coloca em risco sua prĂłxima missĂŁo.


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AquĂĄrio

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:44 (A review of Fish Tank)

A cineasta britĂąnica Andrea Arnold abriu a disputa pela Palma D’Ouro em Cannes este ano com a exibição de sua melindrosa crĂŽnica adolescente, que deixou o Festival dividindo o PrĂȘmio do JĂșri com o padre vampiro de Chan-Wook Park, de “Sede de Sangue”.

“Fish Tank” Ă© centrado na jovem Mia, crescida em um ambiente desestruturado e emocionalmente hostil, que acostumada a violĂȘncia verbal, Ă© surpreendida pelo mĂ­nimo de ternura que lhe prestam, acabando por despertar fascinação pelo namorado de sua mĂŁe. No filme, a infiltrada desconfiança e a carĂȘncia afetiva sĂŁo meticulosamente analisados no plano do previsĂ­vel, mas nem por isso menos denso.

Arnold, que em 2006 ganhou o prĂȘmio do jĂșri trazendo a aspereza da natureza vingativa em “Red Road“, e jĂĄ havia conquistado uma estatueta do Oscar no ano anterior pelo curta “Wasp”, tem todo o mĂ©rito ao extrair deste “AquĂĄrio” sutilezas e desconcertos de viĂ©s orgĂąnico da estreante Katie Jarvis, ao optar por um tratamento quase documental.


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Ingleses

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:43 (A review of An Education)

O roteiro de Nicky Hornby (“Um Grande Garoto” e “High Fidelity”) Ă© baseado nas memĂłrias do jornalista Lynn Barber e nos apresenta a protagonista Jenny, de 16 anos, jovem bela e aplicada nos estudos, ainda que sua nĂŁo-excelencia em latim seja recriminada pelo pai, vivido por Alfred Molina, que considera a disciplina essencial para que a filha garanta vaga na tradicional Oxford.

Mas o sufocamento provocado pela mesmice e o tĂ©dio adolescentes de Jenny encontra alĂ­vio e encantamento em David (Peter Sarsgaard): rapaz gentil, simpĂĄtico, trinta e poucos anos:“um grande Gatsby”, que a deslumbra com dispendiosos jantares, passeios em conversĂ­veis, leilĂ”es de arte, atĂ© uma viagem Ă  Paris.

Assim como no romance de F. Scott Fitzgerald, o pós guerra permea o romance que, em suma: discorre sobre o dilema “eduação formal versus experiencia de vida” arquestrado com sofisticação pelas lentas da cineasta dinamarquesa Lone Scherfig, que já havia estreado em longas ingleses com “Meu Irmão quer se Matar“.

O elenco tambĂ©m Ă© requintado e afinado: Dominic Cooper, Rosamund Pike, Sally Hawkins e Emma Thompson juntam-se a Molina e Sarsgaard num excelente filme que assim como o tambĂ©m ingĂȘs “Fish Tank”, tem a trama centrada em protagonistas do sexo feminino, indo em oposição ao cinema norte-americano.

“An Education” levou dois prĂȘmios: para a diretora e o cinegrafista John de Bornan, alĂ©m da nomeação ao grande premio do Juri em Sundance.


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distrito 9

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:41 (A review of District 9)

Uma nave espacial estaciona em nosso planeta e desta vez nĂŁo estĂĄ pairando sobre Washington ou Nova York, e sim Joanesburgo, Africa do Sul, nacionalidade do jovem diretor e roteirista Neill Blomkamp, que aos 22 anos teve indicação ao PrĂȘmio Emmy pelos efeitos visuais na sĂ©rie televisiva de James Cameron: “Dark Angel”.

Graduado pela Vancouver Film School em Efeitos Visuais e Animação 3D tem em seu currĂ­culo de animador o filme “3000 Miles to Graceland” e a sĂ©rie “Smallville” e, aos 30 anos, estrĂ©ia muito bem na direção de “DISTRICT 9″: ficção alienĂ­gena (muito da boa) que foge dos padrĂ”es de hollywood e renova bem sucedidamente o gĂȘnero.

O filme inova jĂĄ pela perspectiva documental apresentada no Ă­nicio e a refrescante idĂ©ia de um protagonista antiherĂłi ao invĂ©s do mocinho sobrehumano; o personagem Ă© interpretado na medida exata pelo ator tambĂ©m sulafricano Sharlto Copley: Wikus Van De Merwe Ă© um ordinĂĄrio funcionĂĄrio da empresa privada MNU que administra o Distrito 9, colĂŽnia cercada onde vivem os alĂ­enigenas apĂłs serem ‘resgatados’ da nave mĂŁe. ApĂłs 20 anos num processo de favelização, os depreciativamente intitulados ‘camarĂ”es’ vivem confinados neste gueto militarizado em condiçÔes precĂĄrias de moradia e higiene sujeitos a prostituição interespĂ©cimes e contrabando por intermĂ©dio de gangues nigerianas que, assim como a MNU, estĂŁo interessadas na tecnologia do arsenal bĂ©lico encontrado na nave. É neste contexto que o protagonista Ă© exposto a uma substĂąncia desconhecida e em consequĂȘncia passa a ser procurado pelo governo e, foragido, tem apenas um lugar para recorrer: o Distrito 9.


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a complexidade da existĂȘncia

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:40 (A review of 12)


Começar dizendo que o filme do ator e cineasta russo Nikita Mikhalkov Ă© um remake de “12 Angry Men“(1957) de Sidney Lumet Ă©, no mĂ­nimo, reducionista. A estĂłria Ă© igualmente adaptada do roteiro de Reginald Rose: um jovem rĂ©u acusado de assassinar o pai num caso que parece ser de veredicto automĂĄtico, logo se torna um drama pessoal de cada um dos doze jurados, seus preconceitos sobre o acusado e uns aos outros; mas “12″ (2007) nĂŁo Ă© outro senĂŁo um filme essencialmente russo:

Nikita, que atua como um dos jurados no caso de um adolescente acusado pelo assassinato de seu padrasto, um oficial militar russo que o acolheu durante a guerra da Chechenia, transpĂ”e o cenĂĄrio da sala do jĂșri, para um anexo: o ginĂĄsio de um colĂ©gio e a histĂłria particular de cada jurado se funde na fragmentada sociedade russa dos tempos atuais.

Atual presidente da Fundaçăo da Cultura Russa e do Festival Internacional de Cinema de Moscou jĂĄ se dedicava a filmes histĂłricos na entĂŁo URSS durante das dĂ©cadas de 70 e 80. Em 77 “Peça Inacabada de Piano MĂȘcanico” mostra o choque das RĂșssias monĂĄrquica e revolucionĂĄria no seio de uma famĂ­lia de classe mĂ©dia. No documentĂĄrio “Anna dos 6 aos 18“(1993) filmado ao longo de 12 anos com sua filha, tem o plano de fundo a vida polĂ­tica soviĂ©tica. Ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 95 por “O Sol Enganador” em que transparecem a falĂȘncia espiritual e o isolamento dos personagens refletidos em crĂ­ticas sobre a modernidade e sobre os regimes polĂ­ticos, seus temas constantes.

Pessoalmente, o roteiro e o enviesamento polĂ­tico sĂŁo coadjuvantes quando o filme, como arte, envolve pela fotografia, direção e execução esplĂȘndidas, a beleza, a profundidade, o ritmo do filme bem dosado com flashbacks da infĂąncia do rĂ©u, sĂŁo entidades universais. Eu me derreteria em adjetivos e elogios. Mas deixo para o JĂșri de Veneza que concedeu a Nikita um prĂȘmio especial pelo conjunto de sua Obra em 2007, ano que “12″ concorreu ao LeĂŁo de Ouro:

“O JĂșri tem a satisfação de reconhecer o brilhantismo consistente do corpo de trabalho de Nikita Mikhalkov. Seu novo filme Ă© mais uma vez uma confirmação da sua mestria na exploração e revelação, com grande humanidade e emoção, a complexidade da existĂȘncia.”


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US$ 74

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:38 (A review of Colin)

O artista plĂĄstico britĂąnico Marc Pierce tinha uma idĂ©ia na cabeça, voluntĂĄrios angariados atravĂ©s do Facebook, apenas uma cĂąmera na mĂŁo ( a segunda quebrou), e o equivalente a US$ 74: “NĂłs compramos um pĂ©-de-cabra e uns rolos de fita. Compramos tambĂ©m chĂĄ e cafĂ©, para manter os zumbis bem dispostos durante as filmagens”.

Exibido durante um festival de terror no PaĂ­s de Gales onde seus organizadores o recomendaram para um agente, chegou com uma sessĂŁo vazia em Cannes, mas causou burburinho suficiente para uma oferta de distribuição do filme na GrĂŁ-Bretanha. “Colin” mostra a perspectiva do zumbi em sua nova condição trĂŽpega, e sua irmĂŁ, que o leva para casa na tentativa de ativar alguma memĂłria afetiva para fazĂȘ-lo voltar ao normal.

Pierce como ator Ă© um Ăłtimo diretor. Isso diz quase tudo sobre o filme. Mas as crĂ­ticas, algumas cenas (realmente) sem nexo, a grande maioria delas desnecessariamente longas e monĂłtonas, a pĂ©ssima atuação generalizada (desculpe mas o ‘elenco’ faz parecer semi-impossivel recriar os trejeitos de um semimorto), parecem perder a força no momento em que se pensa dizer “eu faria melhor”: o mĂ©rito de Pierce Ă© exclusivamente esse, ele, de fato, o fez; bom ou ruim.


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Ibrahim Labyad

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:37 (A review of Ibrahim Labyad)

“Ibrahim Labyad”(2009) Ă© uma experiĂȘncia incĂŽmoda e ainda assim a idiossincrasia do Cairo deixa o filme muito belo. TrĂȘs referĂȘncias permeiam o filme, segundo longa do diretor egĂ­pcio Marwan Hamed: “Cidade de Deus”, “A PaixĂŁo de Cristo” e “Duro de Matar”. E funciona.

Como no brasileiro de Meireles, explora os desmembramentos no processo de favelização: a ilegalidade, as hierarquias particulares, a selvageria do ‘judiciĂĄrio e executivo’ marginais, o protecionismo dessa população aos criminosos. Indigestas sequĂȘncias de violĂȘncia explĂ­cita deixam a “A PaixĂŁo..” pra trĂĄs; corpos sendo cortados, surrados, perfurados, queimados, torturados, ossos quebrados, um balĂ© de agressĂ”es onde maior que a repulsa Ă© o mĂ©rito pela sincronia, maquiagem e edição. E alĂ©m das Ăłtimas longas cenas de perseguição, que sĂŁo bem valorizadas na primeira parte do filme, o protagonista, um Bruce Willis ‘from’ Egito, executor e certamente alvo de tanta brutalidade, resiste sobrehumanamente. E Ă© dito ser baseado em fatos reais (!).

O filme perde um pouco a adrenalina na segunda metade mas retoma apoteóticamente no sangrento final, a trama pode ser comparada a de uma novela, o enlance do protagonista e a canastrice na atuação do vilão por exemplo, mas sigo defendendo o “bom e bizarro” conjunto do parágrafo anterior que o Hamed integra com propriedade.

* Marwan Hamed foi assitente dos premiados diretores egĂ­pios Samir Seif, Daoud Abdelsayed e Khairy Beshara; dirigiu os curtas Cairo (1997), End of the World (1998), Abul el Rish (1999), El Sheikh Sheikha (1999) e Lilly (2001), vencedor do prĂȘmio do pĂșblico no Festival de Clermont-Ferrand, maior festival internacional de curta metragem do mundo. TambĂ©m participou do primeiro campus de talentos do Festival de Berlim, em 2003. O primeiro longa do cineasta Marwan Hamed foi considerado o filme mais caro da histĂłria do cinema egĂ­pcio. Baseado no romance de Alaa Al Aswani, best-seller no Egito, “O EdifĂ­cio Yacoubian”(2006), venceu de Melhor Filme nos Festivais de Tribeca, Nova York e Montreal e, apresentado na 30ÂȘ Mostra de SP, recebeu PrĂȘmio do JĂșri de melhor ator para Adel Iman. JĂĄ apresentava a temĂĄtica violenta ao tratar de corrupção, sexo e tortura.


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Branco no Arroz

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:35 (A review of White on Rice)

White on Rice” Ă© quase como um “Forrest Gump” sendo dirigido por Wes Anderson( “Rushmore“(1998), “Os ExcĂȘntricos Tenenbaums” (2001), “A Vida AquĂĄtica de Steve Zissou“(2004) e “O expresso Darjeeling“(2007). Com o melhor dessas duas referĂȘncias.

A trilha, a fotografia, a atmosfera lĂșdica dos filmes de Anderson sĂŁo identificadas desde os crĂ©ditos iniciais e sustenta ao longo do filme, que pode ser categorizado como comĂ©dia ou atĂ© comĂ©dia romĂąntica, por tratar as personagens com delicadeza e carinho e os dramas internos nunca sĂŁo explorados apelativamente, sempre muito sutilmente, mas o roteirista e diretor de “White on Rice”, Dave Boyle, traz sim uma assinatura sua, verificada jĂĄ na cena inicial com a famĂ­lia reunida, os lances de cĂąmera sĂŁo ‘redondos’, quase fluindo, alĂ©m de ser ainda mais acentuado no pueril, e no otimismo, sem acentuar ou julgar qualquer que seja o vĂ­cio de comportamento de cada personagem.

O Tom Hanks de Boyle, um imigrante de 40 anos, que apĂłs o divĂłrcio no JapĂŁo, vai morar com a irmĂŁ e o cunhado nos EUA, dividindo o beliche com seu introspectivo e prodĂ­gio sobrinho e 10 anos. O que para o protagonista nĂŁo causa nenhum ferimento em seu ego. Inocente, sonhador, e sem finesse social alguma, Jimmy cativa por sua pureza e espontaneidade, e igualmente diverte. O elenco todo Ă© igualmente tratado com muito respeito e profundidade em suas Ăąnsias existenciais.

Tradução do tĂ­tulo Ă  parte, ”Como Unha e Carne” Ă© um filme indie, sutil, engraçado e feito por gente grande, no que diz respeito a qualidade, conteĂșdo e o belo resultado.


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“Mark Ruffalo indiano”

Posted : 14 years, 5 months ago on 29 November 2009 05:34 (A review of Oye Lucky! Lucky Oye!)

O ator Abhay Deol de Oye Lucky! Lucky Oye! (2008) Ă© o “Mark Ruffalo indiano”, interpreta o protagonista Lucky, figura carismĂĄtica e sociavĂ©l que conquista pelo jeito simples e uma labia sempre sofisticada e afiada. Baseado na verĂ­dica histĂłria de Lucky Singh, o filme mostra a adolescencia, a tragicĂŽmico segundo casamento do pai, sua associação com o amigo Gogi numa carreira de furtos e contrabando, seu romance com a correta Sonal, suas incriveis fugas da polĂ­cia.

O plano de fundo um fictício programa sensasionalista indiano sobre grandes e controversas figuras do mundo do crime contando a trajetória dos roubos de Lucky, que termina sendo traído pelo parceiro, quando o filme jå estå quase apåtico e os créditos finais em nada parecem com a frenesi inicial cheia de recursos, brilho e musicalidade.

Mas alĂ©m do jeito doce (Mark Ruffalo) de ser de Lucky, os primeiros dois terços valem muito a pena, a começar por uma, dita, abertura inicial, uma ode a Bollywood, cores, cenĂĄrios, figurinos kitsch, os acessĂłrios mil, a trilha contagiante que faz mexer as pernas durante quase todo tempo num ritmo ĂĄgil e caloroso do enredo, alĂ©m do recurso usado duas ou tres vezes de resumir alguns acontecimentos com divertidas sequĂȘncias de fotografias, que sustenta a agilidade e riqueza visual de ”Oye Lucky! Lucky Oye!” .


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